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Traumatismo dentário: o que fazer?


Os traumatismos dentários são um dos problemas mais sérios de saúde bucal entre crianças e adolescentes, considerando o declínio dos índices de cáries e a baixa prevalência das doenças de gengiva (periodontais) nesta faixa etária. Sua prevalência pode girar em torno de 20%.

Outra questão é a aparência. Os dentes quase sempre envolvidos nos traumas são os anteriores. Desta forma, o comprometimento estético do sorriso pode levar a problemas com a aparência, limitando o convívio social da criança e fazendo com que ela evite principalmente sorrir e mostrar os dentes. É muito importante que os pais ou responsáveis que acolheram a criança ou adolescente, logo após o trauma, procurem informações sobre QUANDO, COMO e ONDE ocorreu o acidente. O tempo transcorrido entre o momento do acidente e o atendimento de urgência influencia numa melhor cura do dente afetado (prognóstico). Se a paciente tiver dificuldade de locomoção e equilíbrio, ausência de movimentos sincronizados dos olhos ao acompanhar o deslocamento de um objeto (como por exemplo, uma caneta), pupilas dilatadas em um ambiente muito claro, presença de sangramento ou fluido esbranquiçado proveniente do nariz ou ouvido, além de vômito, náusea e dor de cabeça, pode-se suspeitar de algum comprometimento neurológico. Notando algum desses sintomas, mesmo que o dente tenha se soltado da gengiva, o paciente deve ser encaminhado imediatamente ao neurologista para as providências necessárias. O dentista deve ser avisado sobre história de trauma anterior sofrido pelo paciente, dificuldades de cicatrização, uso de medicamentos, intolerância a anestésicos e outros medicamentos, além de comprometimentos sistêmicos relevantes.

Em casos de fratura de parte do dente ou em que ele tenha saído da gengiva, é importante que se localize o fragmento ou o dente e o armazene em um recipiente limpo contendo, de preferência, soro fisiológico ou leite.

Se o dente se soltar por inteiro e a pessoa que fizer o primeiro atendimento do acidentado localizá-lo, estando o dente aparentemente limpo, é recomendável que ele mesmo recoloque o dente no local de onde ele saiu. O fator de maior importância para que o dente se restabeleça em seu local e o tempo em que ele ficar fora da gengiva. Quanto mais rápido ele for recolocado, maiores as chances de cura. Vale lembrar que, se o dente se soltar por inteiro e estiver sujo de areia, pedras, etc, ele não deve ser limpo com nenhum tipo de raspagem sobre sua superfície. Lave-o em água corrente ou mesmo coloque-o no recipiente mencionado sem ser limpo. O dentista saberá limpá-lo da maneira correta para que aumentem as chances dele se fixar novamente na gengiva.

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